PCS | Plataforma para o Crescimento Sustentável

Think tank que visa contribuir para a afirmação de um modelo de desenvolvimento sustentável, num quadro de ampla participação nacional e internacional

in english

desafio 16 - Sustentabilidade

Aumentar a resiliência e coesão territorial, remunerar os serviços dos ecossistemas e requalificar a vida nas cidades

O território tanto terrestre como marítimo é suporte de vida mas é também, numa perspetiva antropocêntrica, o suporte da economia. É a referência espacial da humanidade e a esta cumpre assegurar a sua dimensão intemporal se quisermos garantir a sobrevivência das gerações futuras.

O ordenamento do território em Portugal, tal qual o vemos hoje, encontra-se afogado num mar de burocracias e práticas políticas que o afastaram dos bons propósitos de serviço à comunidade e melhoria da qualidade de vida e do ambiente que estiveram na origem do seu desenho e criação.

Também ambiciosas opções de planeamento afastaram a maioria dos instrumentos de gestão territorial da realidade, tanto presente como futura, estabelecendo prospetivas de desenvolvimento e expansão que dificilmente se concretizaram ou poderão ser concretizadas.

A complexidade dos modelos de gestão territorial, a sobreposição de regimes e instrumentos e a sua falta de resiliência ou dificuldade de adaptação a novas necessidades, a mudanças tanto suaves como abruptas, como a atual crise, obriga-nos a repensar o território e os seus modelos para que se tornem motores do desenvolvimento e não os seus entraves. Repensemos então o território, os seus modelos e instrumentos, sempre sob o prisma da sustentabilidade.

Para esse efeito, identificamos alguns constrangimentos e vulnerabilidades:

  • Excessiva complexidade do sistema, com sobreposição de instrumentos e de regimes que geram ineficácias, em alguns casos desigualdades, acabam por não cumprir os objetivos de desenvolvimento, de qualidade de vida e de proteção do ambiente, criam desconfiança e afastam o cidadão das soluções e decisões.
  • Modelo institucional complexo que não reflete as novas fronteiras do território, não reconhece o fenómeno das grandes cidades, perpetua práticas burocratizadas e evidencia uma administração pública do território pouco pró-ativa, que atua defensivamente, lentamente, descoordenadamente e que não apoia o particular e/ou investidor.
  • Sistema de financiamento da administração local excessivamente dependente das opções de planeamento e da sua concreta realização no território.
  • Sistema de gestão territorial pouco transparente e que não integra soluções tecnológicas hodiernas.
  • Uma vasta área de território (mais de 20%) classificada como área protegida e/ou Rede Natura, sem que sejam realizadas ações concretas para demonstrar e tirar partido do seu valor para a sociedade. 

Nesse sentido defendemos as seguintes orientações estratégicas e recomendações: 

  • Planear territórios mais resilientes
  • Gerir de forma integrada o território
  • Definir um novo modelo institucional que reconheça as grandes cidades
  • Financiar de forma transparente e justa os municípios
  • Requalificar a vida nas cidades 
continuar a ler

RELATÓRIO PARA O CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

Consulte o "Relatório para o Crescimento Sustentável: uma visão pós-troika".

Download do Relatório (PDF 1.3Mb)

MAILING LIST

acompanhe as actividades da plataforma para o crescimento sustentável

Insira o seu nome.

Insira um email válido.

Obrigado por se registar.
Brevemente entraremos em contacto consigo.

Ocorreu um erro com o email introduzido. Por favor, tente novamente

carta constitutiva

Conheça a Carta Constitutiva da Plataforma para o Crescimento Sustentavel

Download da Brochura (PDF 1.4Mb) Versão Impressão (PDF 60Kb)