PCS | Plataforma para o Crescimento Sustentável

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desafio 19 - Bem-estar

Aumentar o emprego, num contexto de maior diversidade e flexibilidade nos regimes de contratação e de formação

Se o emprego está associado aos ciclos do crescimento económico – com picos negativos em alturas de diminuição do PIB – é desejável que o tecido empresarial seja mais imune a estes ciclos e que, ao nível individual, as pessoas estejam mais preparadas para a flexibilidade laboral e para um mundo de trabalho mais global, com competências transversais e com maior capacidade para adaptações vocacionais ao longo da vida.

As questões do emprego devem ser encaradas não só no momento atual mas também na antevisão do que a evolução da demografia mostra na sociedade portuguesa a uma e a duas gerações. Com uma das taxas de natalidade mais baixas da Europa, e se não inverter esta tendência, Portugal terá dificuldade em crescer de forma sustentada e em gerar riqueza suficiente no prazo de 20 anos só por via da sua população.

Se a grande questão atual é o desemprego em geral, com agudizações no segmento jovem, sénior e de longa duração, a longo prazo emergem outras questões como a estrutura do emprego ou a qualificação e formação profissional. 

Um indicador relevante da vitalidade de uma economia é a sua taxa de atividade, medida pelo rácio entre a população ativa – empregada ou desempregada – e a população total. Numa análise estimativa do SEO Economic Research, Portugal não atingirá a taxa de atividade desejada de 70%, a médio/longo prazo, se não contar com fenómenos migratórios. Terá que inverter a sua taxa de natalidade, que foi de 9,2 crianças por cada 1.000 habitantes em 2011 – a terceira mais baixa da Europa  – a terceira mais baixa da Europa – ou atrair mão de obra estrangeira, sob pena da sua população ativa não ser suficiente para suprir as necessidades coletivas da sociedade, nem para suportar os custos sociais da mesma.

Portugal iniciou a década 1990/2000 com uma taxa de desemprego de 4,8%, tendo aumentado nos anos centrais desta década (7,1% em 1995, abaixo dos 10% da Europa dos 15), e voltando a descer para 3,9% em 2000 (Eurostat, 2010). A evolução da taxa de desemprego em Portugal apresentou uma tendência semelhante à registada em outros países europeus de dimensão comparável – como a Áustria, a Dinamarca e a Holanda – até 2005. A partir desse ano iniciou um processo de aumento progressivo da taxa de desemprego, tendo ultrapassado a taxa de desemprego da Europa dos 27 (coincidente com a Europa dos 15) – 10,3% em 2009 e 16,9% em 2012 (4ºT).

Neste contexto, nacional e internacional, defendemos as seguintes orientações estratégicas e recomendações:

  • Garantir uma demografia do emprego equilibrada a médio-longo prazo
  • Promover a diversidade de regimes de contratação
  • Promover a mudança de paradigma da formação para um sistema dual




Nota: texto actualizado em Abril de 2013
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RELATÓRIO PARA O CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

Consulte o "Relatório para o Crescimento Sustentável: uma visão pós-troika".

Download do Relatório (PDF 1.3Mb)

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